Os Jaguares iniciaram a sua operação em janeiro de 1969 na AB5 Nacala, Moçambique, operando a aeronave Fiat G-91, com a designação de Esquadra 502.
Os Jaguares efetuaram, no teatro de operações de Moçambique, missões anti-guerrilha, interdição e ataque independente, tendo sido constituídos três destacamentos permanentes em Porto Amélia, Mueda AM51 e Nampula (Comando da 3ª RA) respetivamente, para além de outros não permanentes em Nova Freixo AB6, Vila Cabral AM61 e Beira BA10.
Com o final da guerra do ultramar e a reestruturação da Força Aérea, os Jaguares passaram a operar a partir da Base Aérea nº 6, Montijo, com a designação de Esquadra 62.
Em 1978, fruto da reorganização do sistema de numeração das Unidades Aéreas, os Jaguares receberam a designação de Esquadra 301, que detêm atualmente.
A Esquadra 301 “Jaguares” continuou a operar a Aeronave Fiat G-91 até ao ano de 1993, participando em inúmeros exercícios nacionais e internacionais, executando missões de Apoio Aéreo Próximo, Interdição do Campo de Batalha e Reconhecimento Aéreo Tático. A Esquadra 301 tem o privilégio de ter organizado o exercício NATO Tiger Meet, no ano de 1987, reunindo inúmeras Esquadras pertencentes à NATO Tiger Association, das quais é membro de pleno direito desde o ano de 1979.
No ano de 1994, a Esquadra 301 foi transferida para a Base Aérea N.º 11 e equipada com a aeronave Alpha-Jet, mantendo a mesma missão atribuída. Nos anos de 1996 e 2002, a Esquadra realizou mais dois exercícios NATO Tiger Meet, tendo continuado a operar a aeronave Alpha-Jet até ao ano de 2004.
Em 2005, a Esquadra 301 "Jaguares" foi equipada com a aeronave F-16, na sua versão modernizada "Mid-Life Update" (MLU). Os Jaguares voam atualmente a partir da Base Aérea N.º 5, em Monte Real, onde têm feito prevalecer o seu lema "DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA".
Mas a história dos Jaguares não pode estar dissociada da história das restantes esquadras que operaram o Fiat G-91 nos antigos teatros de operações ultramarinos.
Desta forma, os Jaguares são os fiéis depositários das tradições dos Tigres e Escorpiões.
Em 1966, a Esquadra 121, Tigres, foi a primeira Unidade Aérea a operar com o Fiat G-91, nas antigas províncias ultramarinas.
Os Tigres foram fundados em 1966, na BA12, Bissalanca e executaram missões de reconhecimento fotográfico e visual, bombardeamento de posições inimigas, apoio de fogos, cooperação com forças amigas, reconhecimento armado e proteção a colunas terrestres e fluviais.
Dentro da complexidade das missões operacionais de combate, os Tigres de Bissalanca demonstraram até 1974 toda a sua garra face a um aumento gradual da ameaça, com a introdução de mísseis Terra-Ar SA-7 “Strella”.
No dia 13 de janeiro de 1981, na Base Aérea N.º 4, Lages, os Tigres foram reativados com a designação de Esquadra 303, com o objetivo de apetrechar o Comando Aéreo dos Açores com meios aéreos de defesa e patrulhamento marítimo da Zona Económica Exclusiva Portuguesa.
A Esquadra 702 “Escorpiões” nasceu em 1971, na AB7 Tete Chingosi, Moçambique com as missões anti-guerrilha, interdição e ataque independente. Os Tigres, operaram igualmente nos três destacamentos permanentes em Porto Amélia, Mueda AM51 e Nampula (Comando da 3ª RA), para além de outros não permanentes em Nova Freixo AB6, Vila Cabral AM61 e Beira BA10.
Os Escorpiões foram os primeiros pilotos a enfrentar a ameaça dos SA-7 “Strella”, saindo ilesos deste primeiro confronto.
MISSÃO
Executar operações de Ataque.
ELEMENTOS DE MISSÃO
Operações de Luta Ar-Solo/Superfície em todo o espetro, exceto operações de luta antissubmarina;
Operações de Luta Aérea Defensiva;
Operações de Luta Aérea Ofensiva.