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Esquadra 752 – "Fénix"

Em 1978, através do Despacho N.º 03/78 do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, foi constituída pela primeira vez a Esquadra 752, sediada na Base Aérea N.º 4 (BA4), Lajes, equipada à data com o helicóptero SA-330 Puma. Com o cognome de "Pumas", tinha como missões a Busca e Salvamento e a execução de operações de transporte aéreo tático e geral.

Em 1993, num despacho conjunto ministerial, foi considerado programar a substituição dos helicópteros da Força Aérea, onde incluía o SA-330 Puma.

Nesse mesmo ano, em 13 de outubro de 1993, foi alterado o dispositivo operacional da Força Aérea, fruto do qual seria desativada a Esquadra 752, em conjunto com a Esquadra 503, que operava o C-212 Aviocar. Em substituição destas duas esquadras surgia a nova e única unidade aérea a operar nos Açores, designada por Esquadra 711.

Seguiram-se anos de estudo de aquisição de um helicóptero substituto do SA-330 Puma que viria a culminar em 2006 com a aquisição do EH-101 Merlin.

Com a paulatina introdução do EH-101 Merlin nas missões de busca e salvamento, seria constituído, para operar a partir da BA4, o Destacamento Aéreo dos Açores da Esquadra 751, passando a missão a ser cumprida pelo novo helicóptero a partir de 30 de novembro de 2006.

No entanto, em 12 de setembro de 2008 era desencadeada a “Operação Fénix”, que fez reativar a Esquadra 752, com o objetivo de garantir o alerta das evacuações e busca e salvamento nos Açores e que fez regressar à BA4 o SA-300 Puma. A “Operação Fénix” permaneceu até 13 de abril de 2011, dia em que os SA-330 Puma deixaram a BA4 e terminam, em definitivo, a sua operação na Força Aérea, sendo novamente desativada a Esquadra 752.

Durante os 15 anos seguintes, a missão de busca e salvamento e evacuações aeromédicas através de aeronaves de asa rotativa foram garantidas em exclusivo pelo destacamento aéreo da Esquadra 751 presente nos Açores.

No entanto, em 16 de maio de 2023, pelo Despacho 38/2023 do CEMFA, renascia a Esquadra 752, rebatizada com o cognome “Fénix”. Esta decisão surgiu com a necessidade de garantir a utilização de todos os recursos ao seu dispor para o cumprimento da missão atribuída, designadamente os compromissos internacionais assumidos pelo Estado relativos aos serviços de Busca e Salvamento e o apoio às missões de interesse público, nomeadamente na assistência às populações na Região Autónoma dos Açores.

Na base da decisão pesou ainda o crescente empenhamento do destacamento da Esquadra 751, na BA4, com incidência em missões de Busca e Salvamento e Evacuação Aérea, com aumento de 236% na última década. Fruto desse aumento de empenhamento, a reativação da Esquadra 752 respondia à crescente necessidade de permitir a conjugação da vida pessoal e familiar dos militares, materializada pela diminuição do número de destacamentos, fomentando assim uma maior estabilidade e previsibilidades nas colocações.

MISSÃO

Executar operações de busca e salvamento e de mobilidade aérea