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Esquadra 551 - "Panteras"

As origens da Esquadra 551 remontam a 1978 quando, através da Diretiva N.º 3/78 do CEMFA de 17 de janeiro de 1978, iniciou atividade como sucessora da Esquadra de Helitransporte e Ligação – AL III, integrada no Grupo Aéreo de Helicópteros (GAH) da Base Aérea N.º 6 (BA6), no Montijo.

Ao longo da sua história, a Esquadra 551 notabilizou-se pela operação dos Alouette III em ambiente marítimo, com ênfase para as missões de vigilância e salvamento na orla costeira e na participação em operações realizadas em ambiente naval.

Durante o ano de 1978 foram ativados vários destacamentos, de norte a sul do país, entre o início de julho e o final de setembro, assegurado pela Esquadra 551 destinados a apoiar o combate aos fogos florestais.

Naquela altura, a Esquadra 551 ficou reconhecida pela organização periódica do exercício “Miscaros”, para o qual eram destacadas as tripulações, manutenção e helicópteros para Ovar. Era a partir desta plataforma que se lançavam as missões táticas de ataque e guiamento de aeronaves para bombardeamento, em colaboração com a Esquadra 301 dos Fiat G91. Este exercício permitia que a Esquadra estivesse apta a desenvolver as suas missões a partir de qualquer local, servindo em simultâneo para a preparação da participação no exercício Júpiter, este já com o envolvimento de mais meios e de outras esquadras de voo.

Em 1979, uma missão marcou a história da Esquadra 551 que esteve fortemente empenhada na recolha e transporte de pessoas em Santarém devido à subida das águas do rio Tejo.

A Esquadra prestou ainda apoio ao Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea na realização dos cursos de fuga e evasão, um programa de treino de sobrevivência essencial para as tripulações.

Mais tarde, a partir de 1982, a Esquadra 551 passou também a garantir a operação e qualificação dos pilotos de helicópteros.

Em 1986, por intermédio de um despacho do Vice-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea de 3 de julho, a Esquadra 551 seria desativada por unificação com a Esquadra 552.

Depois de um interregno de 37 anos, a Esquadra 551 veria novamente a luz do dia. Em 2018, através da Resolução do Conselho de Ministros N.º 139, o Estado transferiu a gestão dos meios aéreos para combate a incêndios para a esfera da Força Aérea.

Seguidamente, através da Resolução do Conselho de Ministros N.º 27/2021, foi autorizada a despesa para a aquisição de meios aéreos para o combate a incêndios, da qual resultou, entre outros, a aquisição de seis helicópteros UH-60 Black Hawk. Depois de um processo célere de reconfiguração daqueles helicópteros para a missão de combate aos incêndios rurais, os dois primeiros helicópteros UH-60 Black Hawk forma apresentados em 22 de novembro de 2023 no, então, Aeródromo de Manobra N.º 1, Ovar, onde iriam ficar sediados.

Com este ato, dois dias depois, em 24 de novembro, era oficializada a reativação da Esquadra 551, batizada com o cognome “Os Panteras”, edificada agora na Base Aérea N.º 8 e equipada com helicópteros UH-60 Black Hawk, ficando dedicada à missão de combate aos incêndios rurais através, sobretudo, da operação de combate aéreo e de projeção de operacionais no terreno.

Nos próximos dois anos, a Esquadra 551 passará por um rigoroso momento de qualificação de treino e qualificação de tripulações, por forma a que a capacidade edificada até 2026, altura em que estará apta a realizar a missão para a qual foi reativada.

MISSÃO

Executar missões de combate a incêndios florestais e de mobilidade aérea.

ELEMENTOS DE MISSÃO

Operações de Combate a Incêndios.

Operações de Transporte Aéreo.