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Museu do Ar

Missão

Colecionar, conservar e preparar para exposição pública o património histórico-museográfico aeronáutico de relevância histórica.

 

Competências

a) Colecionar, estudar, expor e divulgar as peças do acervo histórico-cultural aeronáutico da Força Aérea, dinamizando as relações com o público e garantindo um sistema educativo;

b) Estudar, expor e divulgar os bens culturais de natureza aeronáutica propriedade de museus ou de pessoas singulares ou coletivas, objeto de cedência temporária;

c) Inventariar, catalogar, controlar e promover a conservação e restauro das peças do acervo histórico-cultural aeronáutico da Força Aérea e do património bibliográfico e documental, bem como armazenar o material das reservas nas melhores condições;

d) Coordenar com as unidades, estabelecimentos e órgãos os programas de manutenção das aeronaves à sua guarda, tendo em vista a sua preservação;

e) Colaborar na realização de estudos e pesquisas históricas e museológicas.

HISTÓRIA

O Museu do Ar abriu ao público dia 1 de julho de 1971, num antigo hangar da Aviação Militar em Alverca.

Em 1909, os estatutos do Aero Clube de Portugal, aquando da sua fundação, já refletiam sobre a necessidade de se criar um museu dedicado à Aviação.

O Almirante Gago Coutinho, por ordem do Ministério da Marinha começou a juntar peças que tinham sido dadas a si e a Sacadura Cabral com vista a criação de um Museu Nacional de Aviação. 

A ideia foi fortalecida por Pinheiro Correia, que em 1963 conseguiu que a Câmara Municipal de Lisboa cedesse uma sala do Palácio dos Pimentas, destinada ao Museu da Cidade, para a exposição do acervo aeronáutico nacional.

As instalações não eram adequadas e em 1965, um Despacho do Secretário de Estado da Aeronáutica, cria uma comissão com o objetivo preparar a instalação de um Museu de Aviação.

Em 1968 é publicado o Decreto-lei que cria o Museu do Ar em Alverca que abriu ao público em julho de 1971 com o coronel Edgar Cardoso primeiro diretor.

O rápido crescimento do acervo tornou o espaço em Alverca pequeno não permitindo uma expansão que a qualidade de coleção obrigava.

Esta situação levou a Força Aérea Portuguesa, a por em marcha um projeto para um novo espaço museográfico estabelecido a partir da recuperação de um hangar da Base Aérea N.º 1 na Granja do Marquês com cerca de 3500 m2 quase o triplo da área disponível em Alverca. Este projeto contou também com o apoio da Câmara Municipal de Sintra e da ANA e TAP.

O novo espaço foi inaugurado oficialmente pelo então General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Luís Araújo em dezembro de 2009 comemorando-se simultaneamente os 100 anos da Aviação em Portugal e os 300 da demonstração do balão de ar quente que Bartolomeu de Gusmão fez ao rei D. João V e à corte no dia 9 de agosto de 1709 na Sala das Índias no Terreiro do Paço.

Ao novo espaço meusológico, que pretende ser a memória da aviação militar e civil portuguesa, juntou-se também a TAP e a ANA que apresentam os seus acervos em duas áreas com cerca de 1400 m2.

Em 2011 foi inaugurada uma nova área expositiva, que corresponde à segunda fase de expansão do museu, com cerca de 3000 m2 resultante de reestruturação de três hangares cuja matriz arquitetónica remontam a 1920 quando a Escola da Aviação Militar de Vila Nova da Rainha se transferiu para a Granja do Marquês.