A 31 de março de 1953, há 70 anos, constituía-se o Comando Central do Sistema de Alerta, precursor do Sistema de Defesa Aérea de Portugal.

Os primeiros anos foram dedicados à construção de vias de comunicação e de infraestruturas e à formação dos recursos humanos, ministrada em grande parte no estrangeiro.

Desde 1956, o Sistema de Defesa Aérea trabalha 24 horas por dia, durante sete dias por semana, por forma a manter seguros os céus de Portugal, sob o lema "Firme Velar Presto Actuar".

Sistema esse que em 2012 ficou mais robusto com a implementação de radar no Arquipélago da Madeira.

Atualmente, a Força Aérea dispõe de Estações de Radar em Paços de Ferreira, Montejunto, Fóia e no Pico do Areeiro, na Madeira. Estas unidades acolhem os radares, responsáveis por perscrutar o espaço aéreo e coletar a informação que será depois processada pelo Comando Aéreo, em Monsanto, por forma a ser criada a imagem aérea.

Todas as aeronaves que voam no espaço aéreo nacional são detetadas e identificadas até um máximo de dois minutos. Os caças F-16M mantêm um estado de alerta até 15 minutos, podendo descolar para intercetar qualquer aeronave, sempre que necessário.