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Têm sido dias ocupados para os militares da Esquadra 502 – “Elefantes” que, entre transportes médicos aéreos, missões de vigilância e reconhecimento e transporte aéreo geral, contabilizaram no espaço de uma semana 24 missões de interesse público nacional.
De 30 de março a 5 de abril, nas asas dos Elefantes foram transportadas 16 pessoas de urgência, 12 no Arquipélago da Madeira e quatro nos Açores. Estas missões contribuíram para que os doentes fossem transportados para outras zonas do país, por forma a receberem cuidados de saúde diferenciados.
Ainda durante este período, a Esquadra 502 acompanhou uma missão de resgate – protagonizada pela Esquadra 751 – “Pumas” –, de uma jovem de 19 anos a necessitar de assistência médica urgente quando se encontrava a bordo de um navio. Quando se trata de uma missão de resgate em alto mar, a mais de 222 km de terra, é empenhado um avião para acompanhar o helicóptero, garantindo assim o sucesso da operação.
Além dos transportes médicos aéreos, fundamentais para garantir os cuidados de saúde da população e que têm especial impacto nos arquipélagos, a Esquadra 502 representa o país em cenários internacionais, estando neste momento uma tripulação e um avião C-295M destacados em Málaga, ao serviço da Agência FRONTEX.
Ao longo desta semana, os Elefantes realizaram voos de vigilância e reconhecimento no Mar Mediterrâneo, com o objetivo da salvaguarda da vida humana, da prevenção de migração ilegal e do tráfico de seres humanos, bens e armamento. A presença dos “Elefantes” em Málaga prolonga-se até 12 de julho, tendo a missão iniciado em 22 de março.
De 29 de março a 5 de abril, foram 24 as vezes que estes militares abdicaram de dias e noites passados em família para garantirem o sucesso da missão que lhes está atribuída. Os militares da Esquadra 502 mostram-se ocupados – como sempre – sem descanso.
São, para muitos portugueses, as ambulâncias aéreas que transportam vida, ´sob as asas ínclitas da fama´. Os heróis que ninguém vê, mas que trazem a esperança do céu sempre que solicitados.
Para o sucesso destas missões muito contribui a dedicação dos militares, das mais diversas especialidades, muitos deles na retaguarda da operação. Através da sua ação, são criadas as condições para o bem-estar dos recursos humanos, bem como a operacionalidade dos meios aéreos empenhados.
A voar, protegemos.