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Nuno Melo enaltece papel da Força Aérea no apoio ao combate aos incêndios

O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, destacou o papel da Força Aérea, em particular, e das Forças Armadas, em geral, nos incêndios que deflagraram recentemente no Norte do país.

Entre as referências dos mais de 1700 empenhamentos, milhares de militares e equipamentos envolvidos, o elevado número de horas junto de incorporações de Bombeiros e Forças de Segurança, o Ministro da Defesa dirigiu-se aos portugueses defendendo que "as Forças Armadas e Força Aérea fizeram de tudo aquilo que lhes foi pedido" ajudando a que "a tragédia não fosse muito maior".

Nuno Melo, que também prestou homenagem a todos os vitimizados pelo incêndio, enalteceu assim todos os Bombeiros, Forças de Segurança e milhares de militares que estiveram mobilizados nas operações de combate aos incêndios, sendo "todos justos merecedores da gratidão e do respeito do povo português". 

Desde junho que, no quadro do combate aos incêndios rurais, a Força Aérea tem realizado missões de vigilância e fiscalização, incluindo operações de rescaldo e de vigilância ativa pós-rescaldo, através das aeronaves não tripuladas OGASSA a operarem a partir do Aeródromo Municipal de Mirandela e do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea. Por fim, em resposta aos incêndios que assolaram o Norte do país nos últimos dias, empenhámos na região de Aveiro um destacamento de engenharia com máquinas de rasto com o objetivo de apoiar as ações no terreno. 

Recorde-se que, em 2018, o Governo Português transferiu para a gestão da Força Aérea os meios próprios do Estado para a missão de combate a incêndios rurais. Neste seguimento, foram assinados contratos de aquisição para dois AW119 Koala, destinados à vigilância e de projeção de forças no terreno, e seis UH-60 Black Hawk. No final de 2023, foram entregues à Força Aérea dois AW119 Koala e dois primeiros UH-60 Black Hawk, estes últimos entregues à Esquadra 551 – “Panteras”, sediada na Base Aérea N.º 8, em Ovar, prevendo-se que os restantes quatro sejam entregues até 2025. Assim, com este novo contrato agora assinado, aumenta para 11 os helicópteros a serem operados pela Força Aérea, nomeadamente dois AW119 Koala e nove UH-60 Black Hawk. A estes juntam-se ainda os dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Firefighter, vulgo Canadair, adquiridos em julho deste ano com fundos comunitários do programa RescEU, a que acrescem verbas nacionais, prevendo-se a entrega do primeiro avião em 2029 e do segundo em 2030.

Estas declarações foram proferidas à margem da sessão pública de apresentação do Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) Aeroespacial, que surge da parceria da Força Aérea com o CEiiA e a Geosat.