Quatro militares receberam ontem, 13 de março, o simbólico brevet numa cerimónia que decorreu no Estado-Maior da Força Aérea, em Alfragide, presidida pelo Vice-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Tenente-General António Matos Branco, e perante uma plateia de familiares.
A entrega das "asas" completas determina a conclusão com sucesso dos respetivos cursos, ingressando agora dois dos militares na especialidade de Piloto-Aviador, dos Quadros Permanentes, e os outros dois militares na especialidade de Piloto Oficial do Regime de Contrato.
Para chegar a esta fase, os oficiais agora brevetados percorreram um longo período de formação ministrado, no caso dos Pilotos-Aviadores, na Academia da Força Aérea, seguido de tirocínio na Esquadra 101 - "Roncos", e no Centro de Formação Militar e Técnica da Força, com tirocínio na Esquadra 552 - "Zangões", no caso dos Pilotos Oficiais.
Aquando da cerimónia, o Tenente-Coronel Pedro Diniz, Comandante do Grupo Operacional da Base Aérea N.º 11, local onde decorreram os tirocínios, destacou o marco agora conquistado, incitando que "honrem as vossas ‘asas’ e ostentem-nas com o orgulho de quem transformou o sonho em realidade." Destacando a importância do momento para a regeneração de recursos humanos na Força Aérea, ressalvou que "são os novos Pilotos que garantem o futuro das nossas Esquadras de Voo e a continuidade das operações aéreas".
Apesar da dificuldade dos cursos para agora atingirem este patamar, ao dirigir-se aos novos Pilotos, o Tenente-Coronel Pedro Diniz frisou ter a certeza de que "cedo perceberam que seria um caminho difícil, que enfrentariam desafios e adversidades, mas que vos traria a oportunidade que é dada a apenas alguns, de ver o mundo numa perspetiva única e grandiosa". Mas, não tendo o percurso sido feito sozinhos, fez questão de "reconhecer e lembrar o quão importante foram as vossas famílias, amigos e todos aqueles que vos apoiaram nos bons e nos maus momentos", não deixando de destacar uma palavra para os Pilotos Instrutores "que todos os dias dão o melhor de si para ensinar os novos Pilotos, ultrapassando todos os desafios com engenho e arte e que devem ser amplamente louvados."
Com esta cerimónia e de brevet ao peito, uma nova etapa se inicia nas carreiras militares destes novos quatro pilotos, seguindo-se futuramente a colocação numa Esquadra de Voo da Força Aérea.
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