
Vários meios da Força Aérea têm estado dedicados no apoio ao combate aos incêndios rurais.
Esta sexta-feira, 18 de julho, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Nunes da Fonseca, visitou o destacamento da Força Aérea na Lousã dedicado ao apoio ao combate aos incêndios, onde conheceu os meios através de uma apresentação pelo Comandante Aéreo, Tenente-General Sérgio Pereira.
À semelhança dos anos anteriores, a Força Aérea mantém presença no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), com dois helicópteros AW119 Koala que garantem atualmente alertas quer na Lousã quer em Beja para missões de reconhecimento aéreo, avaliação e coordenação de meios aéreos e terrestres em ação no contexto do combate aos incêndios rurais.
Paralelamente, todos os dias, a Esquadra 991 – "Harpias" assegura missões de vigilância aérea com sistemas não tripulados Ogassa OGS 42N/VN, participando no dispositivo de vigilância das Forças Armadas através de missões de vigilância de vastas áreas, por forma a dissuadir comportamentos de risco, detetar precocemente focos de incêndio ou apoiar as ações de rescaldo.
Por sua vez, o Centro de Engenharia de Aeródromos mantém Destacamentos de Engenharia de prevenção, aptos para intervir em combate direto ou indireto aos incêndios, abertura de aceiros e acessos, bem como apoio ao rescaldo, com o emprego de máquinas de rasto.
Em situações de exceção, a Força Aérea pode ainda destacar equipas de Psicólogos do Centro de Psicologia da Força Aérea, colaborando no apoio psicológico e social de emergência com entidades como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Segurança Social.
Igualmente em situações excecionais podem ainda ser empregues outros meios aéreos tripulados para apoio às ações no terreno, nomeadamente através de operações de vigilância e monitorização das florestas.
Estas operações são sustentadas pelas capacidades logísticas e de comando e controlo asseguradas pelo Núcleo de Mobilidade e pelo Núcleo de Comando e Controlo Móvel, do Comando Aéreo da Força Aérea.
Em complemento, a Força Aérea mantém a missão de qualificação das tripulações do helicóptero UH-60 Black Hawk, que recentemente foi entregue para operações de combate às chamas e transporte de operacionais. Por se tratar de uma das missões mais exigentes e nova na Força Aérea, está a ser desenvolvido um plano rigoroso de qualificação dos nossos militares, a ser desenvolvido até 2026, por forma a que venham no futuro a operar em segurança, apoiando o esforço contínuo do país em manter as nossas florestas seguras.
Enquanto instituição de duplo uso, executando missões estritamente militares ou em apoio a emergências civis, a Força Aérea mantém-se em prontidão permanente para apoiar o país, lado a lado com as populações e as forças no terreno, na missão de proteger vidas, bens e o património natural de Portugal.