No segundo resgate do dia, a Força Aérea salvou hoje, 29 de agosto, quatro náufragos que se encontravam a bordo de uma balsa salva-vidas, depois de ter ocorrido um incêndio a bordo do veleiro em que seguiam. A missão de resgate foi concluída com sucesso através do helicóptero EH-101 Merlin, da Esquadra 751 – "Pumas", em destacamento no Aeródromo de Manobra N.º 3, em Porto Santo.
Perante o incêndio a bordo, os náufragos tiveram de abandonar o veleiro onde seguiam, recorrendo assim a uma balsa salva-vidas. Alertada para a emergência quando se encontravam a 180 quilómetros a Nordeste da ilha do Porto Santo, Arquipélago da Madeira, a Marinha Portuguesa solicitou o empenhamento dos meios aéreos da Força Aérea.
Em resposta, a Força Aérea, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento (RCC) de Lisboa, acionou um helicóptero EH-101 Merlin e um avião C-295M da Força Aérea, da Esquadra 502 – "Elefantes", em destacamento no Aeródromo de Manobra N.º 3, no Porto Santo.
Tendo em conta o quadro clínico dos tripulantes, foi necessário primeiramente garantir a presença de uma Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR) a bordo do helicóptero EH-101 Merlin, pelo tendo o embarque daquela equipa ocorrido na ilha da Madeira.
Já com a equipa médica a bordo, o helicóptero EH-101 Merlin deslocou-se para o local de operações, onde o avião C-295M já se encontrava, fornecendo as coordenadas exatas de localização à tripulação do helicóptero, encurtando tempo de missão. Depois de resgatados pelo Recuperador-Salvador, os quatro náufragos receberam os primeiros cuidados de saúde pela equipa médica a bordo, auxiliados pelo Enfermeiro Aeronáutico da Força Aérea. O helicóptero EH-101 Merlin seguiu para o aeroporto do Funchal, onde aterrou pelas 14h30, sendo os náufragos encaminhados por ambulâncias da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Madeira – para uma unidade hospitalar por via terrestre.
Este foi o segundo resgate em alto mar depois de situações de naufrágio. Recorde-se que durante a madrugada, a Força Aérea resgatou 11 tripulantes ao largo do arquipélago dos Açores, depois da embarcação em que seguiam ter naufragado.
A Força Aérea mantém em permanência a capacidade de busca e salvamento, cobrindo uma vasta área de responsabilidade que corresponde a 5.816.562 km², uma das maiores do Atlântico Norte.
A voar, protegemos!
