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Mancha de poluição a noroeste de Portugal Continental

O Centro de Reconhecimento e Vigilância e Informações da Força Aérea recebeu, no dia 23 de Janeiro de 2016 um reporte da European Maritime Safety Agency sobre uma potencial mancha de poluição localizada na zona Norte de Portugal.
 
Este alerta foi também recebido pela Marinha, que solicitou o apoio de uma aeronave da Força Aérea para avaliar a mancha que o originou. Consequentemente, foi ativada uma aeronave C-295M de Vigilância Marítima, da Esquadra 502 – “Elefantes”, que possui na sua configuração um sistema de gestão de informação que gere diversos sensores dedicados à deteção e avaliação de poluição marítima.
 
A tripulação da aeronave verificou a área e confirmou que se trata de uma mancha de poluição, causada por derrame de combustível. A extensão desta mancha é de cerca de 240 km por 15 km (3.600 km2), com uma taxa de cobertura de 25%. Na prática, traduz-se em cerca de 900 km2 (equivalente a cerca de 126 campos de futebol, para usar uma medida de fácil referência para o público) de área afetada. Em termos tridimensionais (avaliando também a profundidade, para além da superfície), o volume estimado de ocupação é de 329 m3 a 3775 m3.
 
A mancha de poluição em causa ocupa uma área situada sobretudo em águas espanholas, com uma pequena parte em águas portuguesas. Segundo nos foi possível aferir, não existe risco de a mancha atingir as zonas costeiras de Portugal ou de Espanha.
 
Não foi possível à Força Aérea aferir qual o originador da mancha. O reporte desta missão foi transmitido, em todo o detalhe, à Marinha e ao Serviço do Combate à Poluição do Mar, da Direção-geral da Autoridade Marítima.


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