A Força Aérea, através da Esquadrilha de Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química, organizou a 3.º edição do curso avançado e exercício final sobre assistência e proteção em resposta a emergências químicas para militares de países de língua oficial portuguesa, no Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea (CTSFA).  

Durante o curso, os participantes, Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, receberam apresentações ministrados pelos Operadores de Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química e participaram num exercício final onde colocaram em prática todos os ensinamentos.

A resposta a incidentes químicos tem sido uma preocupação constante da Força Aérea desde 1983, com a criação da então Secção de Treino em Defesa Nuclear, Biológica e Química no CTSFA.

Em 2001, as alterações do ambiente geoestratégico mundial levaram a que fosse criada a Equipa de Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química sendo constituída por um conjunto de especialistas, capazes de dar resposta a qualquer incidente na esfera de ação da Força Aérea Portuguesa.

O curso foi organizado em conjunto com a Organização para a Proibição das Armas Químicas - entidade agraciada com o prémio Nobel da Paz de 2013 - e com a Autoridade Nacional para a Proibição das Armas Químicas.