
Terminou, no passado dia 31 de julho, a missão enhanced Air Policing 2024 (Eap24), que decorreu a partir da Base Aérea de Siauliai, Lituânia, entre 1 de abril e 31 de julho de 2024. Durante este período o destacamento da Força Aérea intercetou aproximadamente 20 aeronaves e somou de 565 horas de voo.
Ao longo dos quatro meses a Força Aérea manteve um contingente permanente de até 95 militares e quatro F-16M, no total foram 240 militares que contribuíram para o sucesso daquela que foi a sétima participação da Força Aérea em missões do Baltic Air Policing, no âmbito das Assurance Measures da NATO.
Os objetivos nacionais incluíam contribuir para a missão de defesa coletiva da NATO, garantindo o alerta de defesa aérea 24 horas por dia, sete dias por semana, num elevado estado de prontidão e, simultaneamente, efetuar missões de treino para manter as qualificações do pessoal destacado e exercitar a interoperabilidade com outros países aliados presentes no teatro de operações; aplicar e exercitar o conceito de mobilidade e sustentação a partir de uma Forward Operating Base, numa missão de longa duração; apoiar e coordenar as fases de preparação, projeção, execução e retração da força com as entidades internas e externas.
As missões de Policiamento Aéreo foram cumpridas com 100% de sucesso, com uma postura de prontidão de 15 minutos; foram realizadas 284 missões de treino, ar-ar e ar-solo; houve a integração com meios de diversas nacionalidades, incluindo equipas JTAC e sistemas de defesa aérea, assim como a participação em todos os exercícios organizados pela NATO neste teatro operacional.
O Policiamento Aéreo visa dar resposta às aeronaves civis em perigo e controlar aeronaves militares não pertencentes à NATO, que não sigam os regulamentos de voo internacionais na aproximação ao espaço aéreo da aliança, por forma a minimizar os riscos e a garantir a segurança.
Além do sucesso operacional, os militares destacaram-se pelo seu espírito solidário, ao angariar cerca de 2000€ numa campanha para uma instituição local solidária.
Concluída a missão, o sentimento de orgulho é evidente: "A Força Aérea sente-se orgulhosa por servir Portugal e os portugueses, cumprindo as missões onde e quando necessário, podendo-se assim afirmar, com grande orgulho – missão cumprida!"