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Força Aérea assina manifesto pelo ambiente na aviação

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, foi um dos signatários do manifesto assinado hoje, 14 de janeiro, no Museu do Ar, em Sintra, que reuniu diversas entidades em torno do compromisso para com a descarbonização e inovação tecnológica no setor da aviação.

Em outubro de 2024, o Governo emitiu uma Resolução do Conselho de Ministros que afirmou ser uma prioridade “a descarbonização do transporte aéreo”, sendo para tal “necessário um forte empenho do setor da aviação a nível nacional”. Para tal foi criada a Aliança para a Sustentabilidade na Aviação (ASA) enquanto “coligação dedicada à promoção de uma aviação sustentável para enfrentar os desafios das alterações climáticas e garantir que o setor prospere de forma responsável, equilibrada e sustentada.” A ASA tem como objetivos promover “uma discussão sistémica e fundada para traçar medidas e ações economicamente viáveis e cientificamente estruturadas, construindo os mecanismos de ação capazes de liderar os agentes económicos no cumprimento do objetivo necessário da descarbonização do transporte aéreo.”

Sob o patrocínio do Ministério do Ambiente e Energia, do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, da Autoridade Nacional da Aviação Civil e da Agência Portuguesa do Ambiente, diversas entidades se associaram à ASA com destaque para a Força Aérea Portuguesa.

Entidades essas que hoje se uniram no Museu do Ar para a assinatura do manifesto que representou um compromisso firme e coletivo de transformar a aviação, posicionando Portugal como um líder global na sustentabilidade e inovação tecnológica.

Nas palavras inaugurais, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, sublinhou que este projeto "marca uma nova etapa no compromisso coletivo com a sustentabilidade" e destacou o papel pioneiro da Força Aérea em práticas de gestão ambiental, através do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050. Realçando esse compromisso da Força Aérea para com o ambiente, ressaltou a importância dos combustíveis sintéticos como alternativa viável.

A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, destacou que a iniciativa "tem os olhos postos no futuro", reforçando os esforços de Portugal para promover energias renováveis e criar a futura Agência para o Clima.

No mesmo tom, o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, apelou à união de esforços para liderar esta transição, reconhecendo o trabalho da TAP como "a companhia mais segura da Europa" e enaltecendo os avanços do setor.