A Força Nacional Destacada (FND) na Lituânia terminou ontem, dia 31 de agosto, a sua participação na missão NATO BALTIC AIR POLICING 2016, após quatro meses de operação.
O destacamento, composto por cerca de 90 militares da Força Aérea e quatro aeronaves F-16MLU, esteve em operação contínua desde o início de maio até ao final de agosto. Foram 24 horas por dia, sete dias por semana, ao serviço da NATO e dos três países do Báltico – Lituânia, Letónia e Estónia. Para tal, a FND efetuou quatro rotações de pessoal, num total de cerca de 300 militares empenhados.
As aeronaves portuguesas voaram 380 horas e efetuaram 16 missões reais de Defesa Aérea.
Portugal participou nesta missão enquanto Nação Líder (Lead Nation) - com o Reino Unido a ser a outra nação participante, a partir da Estónia –,correspondendo a uma solicitação da NATO face à reduzida capacidade destes três países aliados no que concerne à manutenção da segurança e à defesa do seu espaço aéreo.
Os membros da Aliança cumprem esta missão tirando partido de um know-how e modo de operar assentes essencialmente em três eixos:
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Sensores, com equipamento capaz de detetar e monitorizar o tráfego aéreo;
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Comando e Controlo, com militares do Centro de Relato e Controlo a interpretarem os sinais detetados, informando em tempo útil a cadeia de comando no apoio à tomada de decisão;
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Aeronaves e tripulações em prontidão.
Portugal será agora rendido pela França na Base Aérea de Šiauliai, na Lituânia, ao passo que o Reino Unido será rendido pela Alemanha na Base Aérea de Ämari, na Estónia. A missão NATO Baltic Air Policing dura há já doze anos, tendo Portugal, através da Força Aérea, participado em 2007, 2014 e 2016.
