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68 Anos de Base Aérea N.º 6

Com “Força e Grandeza de Ânimo”, a Base Aérea N.º 6 (BA6), instalada na península do Montijo, celebra 68 anos de existência.

Mas a história daquela unidade recua à década de 30, aquando da criação da Escola da Aviação Naval do Bom Sucesso, mais tarde, Centro Aero-Naval do Montijo, um projeto do Comandante Sacadura Cabral, cujo brasão de armas tinha como lema “Onde a Terra Acaba e o Mar Começa”. É precisamente ao Comandante Sacadura Cabral, bem como ao Almirante Gago Coutinho, que a Base Aérea N.º 6 celebra o Dia de Unidade em 17 de junho, data em que concluíram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

Oficialmente denominada de Base Aérea N.º 6 a partir de 1953, e dotada de uma área de cerca de mil hectares de terra plana, ao longo dos 68 anos de existência tem dado um contributo considerável para o desenvolvimento da aviação militar em Portugal.

Atualmente, a BA6 colabora consideravelmente para o dispositivo do Sistema de Forças da Defesa Nacional com quatro tipos de aeronaves.

A Esquadra 501 “Bisontes”, que opera o C-130H desde 1977, garante o transporte aéreo militar em qualquer ponto do mundo, estando a esquadra qualificada a executar missões nos mais diversificados, complexos e delicados cenários de empenhamento. Destacam-se nos últimos anos as missões de apoio humanitário no Haiti, Egito e Líbia, e as missões em apoio a projecção de forças no Afeganistão, República Centro Africana e Mali.

A Esquadra 502 “Elefantes”, equipada com o C-295M desde 2008, uma aeronave desenhada e construída com a finalidade de transporte militar de médio e curto alcance, com a parte traseira da fuselagem equipada com uma rampa que permite uma diversidade de missões, tal como o transporte de tropas e carga, transportes médicas, vigilância e lançamento de cargas. Sendo o C-295M certificado para operações em quaisquer condições meteorológicas, a Esquadra 502 tem em permanência destacadas aeronaves e tripulações nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira para missões de busca e salvamento e evacuações médicas.

A Esquadra 504 “Linces”, criada em 1985 e em destacamento permanente no Aeródromo de Trânsito N.º1, em Lisboa, opera o Falcon 50 e apoia missões com um carácter de âmbito civil. Para além do transporte de altas entidades, realiza missões de transportes médicos e transportes de órgãos para transplante.

A Esquadra 751 “Pumas”, que opera o EH-101 Merlin desde 2005, garante missões de busca e salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal no âmbito dos seus compromissos internacionais e executa também missões no âmbito estritamente militar, como o apoio tático, e outras missões de interesse público, como é o caso das missões de vigilância marítima ou dos resgates aeromédicos.

A Base Aérea N.º 6 conta, entre militares e funcionários civis, com um efectivo superior a 700 homens e mulheres, com o qual garante todas as operações, apoio logístico, sustentação e aprontamento.

De forma a garantir o apoio logístico existe em permanência um dispositivo de segurança, capacitado a dar resposta a situações de defesa imediata e das operações aéreas, de apoio electrotécnico e uma rede de abastecimento que distribui material proveniente dos mais variados fornecedores.

A Base Aérea N.º 6 presta ainda apoio logístico ao Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea e à Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.

As várias subunidades da Base Aérea N.º 6 completam-se e interligam-se garantindo a prontidão dos seus meios e a consecução das missões atribuídas, sejam de cariz militar ou de apoio às populações.

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