O controlador de tráfego aéreo tem a responsabilidade de fazer a gestão de aeronaves no solo e no ar de maneira a que o tráfego aéreo seja expedito de forma a que não haja incidentes, sendo que o principal objetivo é que todas as  aeronaves consigam descolar e aterrar em segurança e de forma fluida.

Para cada tipologia de aeronave, como as de asa fixa ou de asa rotativa, existem diferentes procedimentos a adotar pelos controladores de tráfego aéreo. Aqui, muitas das vezes, reina o bom senso para moldar a forma de atuar de maneira a conseguir contemplar todas as necessidades e diferenças das aeronaves para que no final tudo resulte.

Durante exercícios multinacionais como o ETAP-T 2023 esta responsabilidade ganha ainda mais importância, uma vez que há um acréscimo de atividade aérea, o que se traduz num maior número de coordenações efetuadas. Este trabalho tem de ser executado de forma a que tanto a missão do exercício como a missão da Base Aérea N.º 11 (BA11) seja cumprida.

Para o Major Nuno Silva, Comandante da Esquadra de Aeródromo, os exercícios “são um acréscimo na qualidade do treino também para os controladores que mantêm e aumentam a proficiência” uma vez que lidam com situações diferentes e com cenários mais complexos.

Até dia 14 de junho, data de término do exercício, os controladores aéreos da BA11 vão estar empenhados em controlar o tráfego aéreo do exercício, para além do habitual tráfego da base e do terminal civil.