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Força Nacional na Lituânia perto das 200 horas de voo

Após mês e meio de operação, a Força Nacional Destacada no Bloco 36 da missão Baltic Air Policing está a chegar às 200 horas de voo, entre missões reais e de treino.
 
Portugal é a lead nation do bloco 36 e opera a partir da Base Aérea de Siauliai, Lituânia. Este bloco conta ainda com a participação do Canadá (também na Base de Siauliai), da Alemanha (na Base de Amari, Estónia) e da Holanda (na Base de Malbork, Polónia). Cada país tem no teatro quatro aeronaves “caça”, num total de 16 (dezasseis), que diariamente – e até ao dia 31 de dezembro – asseguram a proteção do espaço aéreo dos países bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia).
 
No âmbito da política de defesa coletiva da NATO, a entrada destes países bálticos e da Eslovénia para a Aliança, em março de 2004, induziu a necessidade de garantir a sua defesa de forma similar à dos outros Estados membros.
 
Assim, existindo limitações no âmbito do Air Policing (AP), foi elaborado um Concept of Operations for an Interim Air Policing Solution, que assenta no reforço da capacidade com meios aéreos, através da contribuição dos países membros, em regime de rotatividade.
 
Recentemente, em consequência do agravamento da crise da Ucrânia, foi implementado a Strategic Directive for the Implementation of Immediate Assurance Measures – IAM, a 25 de abril de 2014, que visa, entre outras, reforçar as capacidades de Air Policing na zona. Assim, assistiu-se a um reforço do contingente NATO atribuído à missão de AP, cabendo a Portugal, neste bloco 36, a responsabilidade adicional de executar a missão como Lead Nation dos restantes países presentes no Teatro de Operações.
 
Constituído por 70 militares da Força Aérea Portuguesa, o destacamento português mantém um período de rotação mensal. Neste âmbito, no dia 10 de outubro, também o Comandante de Destacamento Tenente-Coronel João Pires, foi substituído pelo Tenente-Coronel Carlos Lourenço.