Durante oito meses de missão de vigilância do Mediterrâneo, os militares da Força Aérea detetaram 61 embarcações relacionadas com imigração ilegal e 435 de tráfico de estupefacientes.
Esta foi uma missão que decorreu no âmbito da missão Índalo 2023, promovida pela Agência Frontex, que terminou no dia 30 de novembro, data em que os militares destacados foram recebidos na Base Aérea N.º 6, no Montijo, com uma cerimónia militar.
O Comandante Aéreo, Tenente-General Matos Branco, destacou a "exigência no pormenor e esforço físico" associado à missão, bem como os números alcançados e o exemplo, cada vez maior, dos militares da Força Aérea além fronteiras.
Ao longo de sete meses a operar a partir de Málaga, o destacamento da Força Aérea realizou 516 horas de voo, nos quais foram contactadas 28446 embarcações (onde se encontraram 876 pessoas), sendo 61 de imigração ilegal e 435 de tráfico de estupefacientes.
Daquelas missões, destaque para uma missão em conjunto com a Guarda Civil espanhola de interceção de um navio mercante no Mediterrâneo, que conduziu à detenção de dois homens e 100kg de estupefacientes. Os militares realizaram ainda três missões de busca e salvamento, que resultaram no resgate de duas pessoas.
A missão Índalo 2023, ao serviço da Agência Frontex, teve como objetivo a salvaguarda da vida humana, a prevenção de migração ilegal e o tráfico de seres humanos, bens e armamento, através da vigilância da guarda de fronteiras e costeira.